quarta-feira, 9 de julho de 2025

Jurandir Silveira, repórter




O fotógrafo e editor de fotografia Jurandir Silveira é mais um entrevistado do projeto Repórteres/SC. Nascido em Porto Alegre (RS), desde pequeno ficou fascinado com as fotografias nos jornais. Órfão de mãe e pai cresceu num orfanato, de onde saiu com um ofício, iniciando sua carreira no jornal como gráfico. Mas, a fotografia o chamava e ele foi aprendendo sozinho. Foi na cozinha de uma tia que improvisou um laboratório para fazer os primeiros experimentos fotográficos. 

Trabalhou nos grandes jornais do Rio Grande do Sul, como Correio do Povo e Zero Hora, e do Rio de Janeiro (O Dia e Jornal do Brasil). Ainda no Rio Grande do Sul, presidiu a Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos e integrou a direção do Sindicato dos Jornalistas. Foi sócio da Agência Objetiva Press Fotografia e Notícias e, em Santa Catarina, foi editor de fotografia no Diário Catarinense, sendo relatado por uma geração de repórteres fotográficos que passaram pelo então principal veículo do grupo RBS no estado. No DC, reformulou o setor de fotografia. Um destaque na trajetória de Jurandir é a riqueza de experiências profissionais enquadradas em diferentes contratos e relações de trabalho.

É um fotógrafo premiado tanto no Brasil quando fora. 

Na entrevista, ele fala sobre sua trajetória, as viagens pelo Brasil e exterior, entre as coberturas de Copas do Mundo e eleições em países da América Latina, e conta detalhes sobre fotografias e coberturas que distinguiram seu trabalho, como a da ocupação da Fazenda Anonni (Sarandi, RS), em 1985, um marco na história do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil. 

Hoje aposentado e morando no Estreito, Jurandir gosta de fotografar a natureza. 

A gravação e as fotos são de Rubens Lopes.

segunda-feira, 7 de julho de 2025

Jurandir Silveira no 29º episódio de Repórteres SC







O fotógrafo e editor de fotografia, Jurandir Silveira é o 29º entrevistado do projeto Repórteres/SC. Nascido em Porto Alegre (RS), desde pequeno gostava de ver as fotografias nos jornais e iniciou na carreira como gráfica. 

Trabalhou nos grandes jornais do Rio Grande do Sul, como Correio do Povo e Zero Hora, e do Rio de Janeiro (O Dia e Jornal do Brasil). Em Santa Catarina, foi editor de fotografia do Diário Catarinense, sendo relatado por uma geração de repórteres fotográficos que passaram pelo então principal veículo do grupo RBS no estado.

Na entrevista, Jurandir fala sobre sua trajetória, as viagens pelo Brasil e exterior e conta detalhes sobre fotografias e coberturas que marcaram seu trabalho, como a da ocupação da Fazenda Anonni (Sarandi, RS), em 1985, um marco na história do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil. 

O vídeo está em edição e será divulgado com mais detalhes da trajetória de Jurandir. As imagens são de Rubens Lopes.

terça-feira, 10 de junho de 2025

Milton Ostetto, repórter




Milton Ostetto nasceu em Nova Veneza, Santa Catarina, e desde bem pequeno já desfrutava da beleza da imagem. É que seu pai era dono do cinema da cidade e ele podia assistir filmes de todo tipo. Aquilo lhe aguçou o olhar. Mais tarde veio morar em Florianópolis onde cursou a faculdade de Engenharia, mas sempre perseguindo a fotografia. Não descobri os estudos, mas andei por aí fotografando.

Na turbulenta década de 1980 já circulava nos espaços do jornalismo alternativo, convivendo com figuras como Eloi Galotti e Dario de Almeida Prado, este, um ás da fotografia. Apaixonado pela imagem batalhava para ter sua própria máquina, naqueles dias coisa muito cara, e arriscava-se na fotografia com máquinas emprestadas pelo jornalista Celso Martins, usando pontas de filme de outros colegas fotógrafos, sempre caçando a luz.

Primeiro, voltou-se para a natureza, afinal Florianópolis é um prato cheio. Mas, seu espírito rebelde logo encontrou as gentes. Sua câmara passou a buscar a lida dos pescadores, as passeatas, os atos, as lutas dos trabalhadores. Não foi um repórter clássico, com emprego em jornais ou TV. Mas, passou a vida toda registrando a luta social.

Ainda hoje, em qualquer manifestação que se vá, lá está ele, colado na máquina, registrando tudo e logo disponibilizando seu trabalho para potencializar a luta. É assim que ele reporta a vida, mas não qualquer vida: a vida do trabalhador. Também é o criador do Varal da Trajano, que leva a fotografia para a rua, onde ela pode ser vista por todos.

É a realidade do povo em luta que ocupa seu ser. 

Neste vídeo, um pouco de sua história e do seu trabalho. Com imagens de Rubens Lopes.

domingo, 8 de junho de 2025

Milton Ostetto no 28º episódio de Repórteres/SC






O catarinense Milton Ostetto é o 28º entrevistado do projeto Repórteres/SC. Nascido em Nova Veneza, Sul do estado, ele se envolveu com o mundo da imagem, bem jovenzinho, com o pai, que tocava o cinema da cidade.

Quando veio para Florianópolis, passou no curso de Engenharia Elétrica na UFSC e foi nessa profissão que fez carreira. O caminho na fotografia foi se abrindo nas amizades com fotógrafos e jornalistas que moravam na capital e atuavam no jornalismo tradicional e independente. 

Trabalhou com Elloi Galotti, Dario de Almeida Prado, Sérgio Rubim e Nelson Rolim, no Afinal, jornal alternativo criado em Florianópolis nos anos 1980. Também atuou na agência de Fotografia Soma, de Tarcísio Mattos e Eduardo Marques. 

A mudança para o trabalho do Rio de Janeiro abriu novos olhares e Ostetto a considera uma virada no seu entendimento sobre a fotografia, paixão que direciona para a natureza, a rua e as lutas dos movimentos sociais.

Desde 2015, também dedica-se o projeto "Varal na Rua", que marca os sábados na Trajano, apresentando uma fotografia para o povo. 

O vídeo está em edição e será divulgado com mais detalhes da trajetória de Ostetto. As imagens são de Rubens Lopes.

Fotos: Rubens Lopes

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Paulo Arenhart, repórter


Paulo Arenhart veio de Porto Alegre para Santa Catarina disposto a fazer faculdade de medicina. Mas, não passou. A segunda opção era o jornalismo. Abraçou. Formou-se na UFSC, terceira turma do curso, e mesmo antes de terminar já estava trabalhando na Assembleia Legislativa. Em seguida conseguiu um trabalho na televisão, para fazer esporte. Ficou dividido. Gostava de esportes, mas também de política. Por fim, optou. Ficou na política e foi por aí mesmo que construiu sua carreira.

Atuoso como repórter na Assessoria da Assembleia, mas também atuoso ativo nas campanhas políticas, seja como coordenador ou como repórter. Passou pelo Palácio do Governo, como jornalista e como secretário durante o mandato de Paulo Afonso. Ajudou também a criar uma revista de Cultura, a Cartaz, e participou da criação do jornal popular Notícias do Dia, de bastante sucesso na capital. 

Ainda no campo da política esteve como secretário na prefeitura municipal de Florianópolis, na gestão de Dario Berger. Aposentado, derrotou nas campanhas políticas, sendo a última delas o deputado Marquito, no ano passado, bem como o candidato a vereador, Ricardo Baratieri. Como a política segue pulsando, ele se dedica a comentar e analisar a realidade catarinense, sempre com sua pena afiada, nas redes sociais. 

A trajetória de vida do jornalista é retratada em mais um episódio do projeto Repórteres SC, com imagens de Rubens Lopes. 

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Paulo Arenhart no 27º episódio de Repórteres SC





O gaúcho Paulo Arenhart é o 27º entrevistado do projeto Repórteres/SC, a segunda da terceira temporada. Nascido em Porto Alegre, veio para Florianópolis no começo dos anos 1980, onde se formou na faculdade de Jornalismo. A partir daí encontrei aqui as suas raízes. Passou pelos jornais locais, Diário e O Estado, participando no esporte e na política.

Sua caminhada no jornalismo político o levou também para a Assembleia Legislativa e para assessorias no Palácio do Governo. Atuou ainda como gestor assumindo cargo de Secretário de Estado e foi criador de importantes veículos de comunicação como as revistas Cartaz e o jornal Notícias do Dia. 

Sua trajetória como repórter, jornalista e comunicador retratada em mais um episódio que busca eternizar a memória do jornalismo e dos jornalistas que construíram sua história atuando em Santa Catarina. O vídeo está em edição. As imagens são de Rubens Lopes. 



terça-feira, 6 de maio de 2025

Déborah Almada, repórter



Déborah Almada nasceu no coração de Porto Alegre, bairro Menino Deus, considerado o mais antigo da cidade. Viveu toda uma infância feliz. Quando chegou a hora de decidir por uma faculdade escolhida o jornalismo, muito por inspiração do padrinho, que estava bastante ligado à política. A época, começo dos anos 1980 - o finalzinho da ditadura - era de muita efervescência, e a PUC, por onde estudamos, acabou tecendo muito do seu modo de observar o mundo. 

Pouco depois de se formar veio para Florianópolis curtir a praia e por um desses acasos do destino soube que o Diário Catarinense, a empresa gaúcha RBS, estava contratando jornalistas para começar a atuar na cidade. Não tive dúvidas e foi apresentado. Conseguiu o emprego e nunca mais saiu da capital catarinense. Forjou sua carreira no espaço da política, sendo setorista no Palácio do Governo, Partidos Políticos e Assembleia Legislativa. 

Trabalhou no Diário Catarinense e também no mais antigo, o jornal O Estado, onde foi repórter e, depois, editora. Teve participação no movimento de oposição sindical que retomou o Sindicato dos Jornalistas e realizou importantes coberturas relacionadas com a política estadual, inclusive para jornais de alcance nacional. Hoje ela comandou uma agência de assessoria de imprensa e é presidente da Associação Catarinense de Imprensa (ACI) sendo a primeira mulher a ocupar essa carga na entidade quase centenária.

Conheça mais sobre a vida e a trajetória de Déborah Almada nesta conversa com as Pobres e Nojentas. Imagens de Rubens Lopes. 

Jurandir Silveira, repórter

O fotógrafo e editor de fotografia Jurandir Silveira é mais um entrevistado do projeto Repórteres/SC. Nascido em Porto Alegre (RS), desde pe...