quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Sérgio Vignes, repórter


Foto: Rosane Lima

O projeto Repórteres SC apresenta hoje o repórter fotográfico Sérgio Vignes, entrevistado na frente da Kibelândia, na Victor Meirelles, uma das ruas que expressa a boêmia urbana no Baixo Centro de Florianópolis.

Vignes contou como foi o primeiro contato dele com a fotografia, ainda menininho. Ao longo da entrevista, ele detalhou a atuação na FATMA, hoje IMA (Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina) e narrou os fatos que levaram aos belos registros fotográficos que fez de Franklin Cascaes, pesquisador do folclore ilhéu, em 1982. Vignes falou ainda sobre o trabalho desenvolvido para o Instituto Observatório Social, ligado à CUT, suas experiências no fotojornalismo e também a prática da fotografia urbana no Centro de Florianópolis, que divulga pelas redes sociais, documentando assim o cotidiano urbano do Centro de Florianópolis. 

Essa segunda entrevista contou com o trabalho do cinegrafista Felipe Maciel Martínez, da repórter fotográfica Rosane Lima, que fez as fotos dos bastidores, e de Elaine Tavares e Míriam Santini de Abreu na entrevista.

O projeto iniciou em fevereiro com a entrevista do repórter Edson Rosa.


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Projeto Repórteres SC fala sobre a trajetória de Sérgio Vignes



Fotos: Rosane Lima


O segundo entrevistado do projeto Repórteres SC é o repórter fotográfico Sérgio Vignes, que falou sobre seu trabalho com a fotografia na rua que expressa a boêmia urbana no Baixo Centro de Florianópolis, a Victor Meirelles. Ali na frente da Kibelândia, onde volta e meia mesclava a conversa com acenos e sorrisos para conhecidos que passavam pelo lugar, Vignes contou como foi o primeiro contato dele com a fotografia, ainda menininho.
Ao longo da entrevista, o entrevistado detalhou a atuação na FATMA, hoje IMA (Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina) e narrou os fatos que levaram aos belos registros fotográficos feitos por ele de Franklin Cascaes, pesquisador do folclore ilhéu, em 1982. Vignes falou ainda sobre o trabalho desenvolvido para o Instituto Observatório Social, ligado à CUT, suas experiências no fotojornalismo e também a prática da fotografia urbana no Centro de Florianópolis.
A segunda entrevista contou com o trabalho do cinegrafista Felipe Maciel Martínez e da repórter fotográfica Rosane Lima.
O projeto é coordenado pelas jornalistas Míriam Santini de Abreu e Elaine Tavares. Confira a entrevista em breve!





 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Edson Rosa, repórter


Foto: Rosane Lima

Gravado no histórico Largo da Alfândega, no Centro de Florianópolis, o primeiro episódio do projeto Repórteres SC está na nuvem, trazendo a belezura da história e do trabalho do repórter Edson Rosa. Nascido na capital, Edson fala sobre sua infância e juventude, o primeiro trabalho, ainda muito jovem, lidando com jornal, a passagem por jornais de Santa Catarina, a parceria com colegas nas coberturas e a relação com a vida e as pautas que pululam na cidade, prontas para quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir.

Entre outras premiações, em 2016 Edson recebeu o Prêmio Dakir Polidoro de Imprensa, uma das principais homenagens a comunicadores no Estado, em sessão solene na Câmara Municipal de Vereadores. Ele é reconhecido por suas matérias sobre a cidade e o meio ambiente, tendo especial apreço por tudo que envolve a pesca, os pescadores e o mar. 

Na conversa aparecem histórias deliciosas, como a da “isca” ele que usou para convidar à reportagem uma família de gaviões carcará que habitava as copas das árvores da Praça 15. O texto, com as fotos de Daniel Queiroz, pode ser lido em https://ndmais.com.br/noticias/em-extincao-familia-de-gavioes-carcara-reina-entre-as-copas-das-arvores-de-florianopolis/

A costura da memória trouxe, pela fala de Edson, outros e outras repórteres, repórteres fotográficos e cinegrafistas, pauteiros, editores e também motoristas que fizeram história no jornalismo catarinense e que serão entrevistados no decorrer do ano.

A equipe do projeto, que já gravou a segunda entrevista (aguardem!) é composta por Míriam Santini de Abreu – jornalista; Elaine Tavares – jornalista; Rubens Lopes – jornalista; Rosane Lima - repórter fotográfica; Leonardo Antônio – músico; Leopoldo Paqonawta – design; Felipe Maciel Martínez – cinegrafista; Paulo Renato Venuto – músico. 

E assim vai se constituindo a memória dos fazeres e saberes dos e das trabalhadoras do jornalismo catarinense. Sigamos!


terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Música


O projeto Repórteres SC segue agregando gente disposta a contribuir para que o trabalho fique bonito. Esta semana terminamos de gravar a trilha sonora que acompanhará os vídeos de entrevista, dando belezura para a vinheta de abertura e colorindo as passagens. O trabalho musical é dos músicos Paulo Renato Venuto e Leonardo Antônio. A parte técnica da gravação foi conduzida por Rubens Lopes com o apoio de Uaná Lopes.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Jornalismo, fotojornalismo e mão mandona

 


Elaine Tavares

Míriam Santini de Abreu

Fiz em 2009 um curso de vídeo oferecido pelo Sinergia, o Sindicato dos Eletricitários, na TV Floripa, e foi graças ao curso que conheci o fotógrafo e documentarista Dario de Almeida Prado Jr. Dario era o nosso oficineiro, e com ele abriu-se uma comporta inesgotável de beleza produzida por fotógrafos e cineastas, cujas referências artísticas e históricas ele compartilhava com arrebatamento.

Houve uma tirada do Dario da qual eu não me esqueço e dela novamente me lembrei quando vi a Rosane Talayer de Lima e o Rubens Lopes de Souza enlaçando a luz para a gravação da entrevista com o repórter Edson Rosa.

Falávamos, na oficina, sobre a necessidade de – por assim dizer – perder o medo da parafernália eletrônica, à qual os profissionais da imagem estão acostumados. Eu não consigo. Aí o Dario veio com essa:— Tem que ter mão mandona! E narrou um trecho do filme “A hora e vez de Augusto Matraga”, de Roberto Santos, baseado na novela de Guimarães Rosa. Há uma cena em que Nhô Augusto é estimulado a mostrar a habilidade de atirar, que deixou de usar há muito tempo. Diz o chefe dos jagunços:

— Não faz conta de bala, amigo. Pode gastar.

— Se eu errar, vocês não reparem, porque faz tempo que eu não puxo dedo em gatilho...

Atira e acerta. E diz o chefe dos jagunços:

— Mão mandona, mano velho. Ferrugem em bom ferro!

Mão mandona... A expressão que Dario usou me encantou, porque me dá prazer observar a forma dos braços e das mãos, a musculatura retesada sob a pele, quando o corpo humano trabalha. E cada pessoa tem mão mandona em algum tipo de trabalho, atividade, profissão, ou em vários, porque tem mão mandona exibida, plural.

Durante uns meses, meu pai dirigiu um caminhão de entregas para completar a aposentadoria, e uma vez ele contou que, numa dessas saídas, conseguiu controlar o veículo e evitar um acidente. Ao olhar em volta para ver se dera tudo certo, outro motorista passou por ele e, num instante, colocou a mão sobre o bíceps, com um sorriso e um sinal de assentimento, e gritou: - Aí tem braço! Agora consigo dar um nome ao que motivou o prazer de meu pai ao contar a história: o deleite da mão mandona, reconhecida nele por outro homem.

Isso está bem expresso na música “Quem Saberia Perder”, de Ivans Lins, disponível em http://www.youtube.com/watch?v=WbxJlHzVKLg&feature=PlayList&p=41C71AFA434071BC&playnext=1&playnext_from=PL&index=19, da qual amo especialmente esse trecho:

Vivo do que faz meu braço

Meu braço faz o que a terra manda

Ah, que tributo à ação!

Num tempo em que a nossa profissão é tornada vil no mercado de trabalho, em que se fala do fim do jornalismo, do fim do fotojornalismo, digo: a maior parte do que se vê nos meios de comunicação não é jornalismo nem fotojornalismo. É outra coisa, tem outro nome, é tema de outro artigo.

Quem faz jornalismo, fotojornalismo, de verdade, sabe muito bem: coisa boa só sai de quem tem mão mandona. E mão mandona no jornalismo — como em qualquer outro trabalho — não é para qualquer um! Ora, ora... que morte, que nada!


Dagoberto Bordin, repórter

O jornalista Dagoberto Bordin é o 19º entrevistado do Projeto Repórteres SC. Nascido em Caxias do Sul, ele fez o ensino médio em colégio int...